A CRÍTICA AO CONCEITO DE “GESTÃO” COMO ESTRATÉGIA PARA A EMANCIPAÇÃO ESCOLAR.

Autores

  • Sérgio Alves Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco

Palavras-chave:

Gestão escolar, Autocrítica, Poder, Emancipação

Resumo

A gestão escolar como um tema recorrente nas discussões pedagógicas na maioria das vezes se restringe às reflexões e atuações sobre núcleos específicos da escola, como a diretoria e a coordenadoria que paradoxalmente contrasteia com um jargão (ético e moral, ao professarmos) que convencionamos chamar de “gestão democrática”. A ideia de unir o conceito de gestão com o de democracia abre um campo de reflexão, ética e política, muito complexo e muito interessante para quem se propõe pensar alternativas para a educação. Entretanto, o presente artigo busca através de um deslocamento conceitual da filosofia francesa – notadamente com Althusser e Foucault – e a sociologia crítica – sobretudo as análises de Magda Soares –, ressaltar a influência social no interior da escola (portanto, dessa gestão), denunciando um possível caráter reprodutivista e refletir sobre uma possível rede de poder como forma de maior participação e emancipação do espaço escolar. Com isso, uma crítica ao conceito vago de “gestão democrática” tem por intuito reconceituar, ou seja, reconstruir o conceito de forma mais ampla, recusando uma básica e simplista definição de uma gestão tida como um núcleo capaz de criar e dar cumprimento aos projetos políticos-pedagógicos da escola, denunciando, portanto, seu caráter, na realidade, não-democrático.

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Publicado

2020-06-09

Como Citar

Alves Santos, S. (2020). A CRÍTICA AO CONCEITO DE “GESTÃO” COMO ESTRATÉGIA PARA A EMANCIPAÇÃO ESCOLAR. Revista De Educação Da Universidade Federal Do Vale Do São Francisco, 10(22), 61–81. Recuperado de https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/613