PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESPANHA EM SUAS REPRESENTAÇÕES CORPORAIS DIGITAIS
Palavras-chave:
Representações sociais, Representações corporais, Cibercultura e educação, Professores universitários de Educação Física, SubjetividadeResumo
O cotidiano tem o sentido de fabricação e construção da realidade através das condições e interações sociais existentes em que muitas táticas, estratégias e recorte de si circulam e se entrecruzam na/em rede. A partir desse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi analisar as representações corporais no facebook de um grupo de professores de cursos de Educação Física da Espanha. O suporte da Teoria das Representações Sociais, assim como os estudos da Subjetividade, Cibercultura e as Pedagogias Corporais sustentam essa investigação qualitativa de cunho analítico. Participaram 4 professores do estudo que fizeram evocações de conteúdos por meio de questionário semiestruturado, diálogos no Messenger e imagens do perfil do facebook, Esses dados produzidos foram analisados com suporte da Técnica de Análise de Conteúdo. Ao olhar uma fotografia, não se vê necessariamente o que está inscrito, mas o que ela invoca. Muitas interpretações plurais são admissíveis, visto que as imagens podem ser entendidas para além de suas intencionalidades como espaço de diálogo e interação. Dentro das representações corporais no facebook elas precisam ser vistas das melhores formas e “nas” melhores formas, causar as melhores impressões, serem comentadas, desejadas, mas para isso precisam seduzir os olhos alheios, encantar para uma curtida. Esses corpos virtualizados não conseguem ficar no tédio e por isso eles são modificados rapidamente a cada clique intencional e isso renova as representações e suas mensagens, suas histórias. Esse espetáculo tem uma programação rápida para começar, agitar, fazer barulho e depois se despedir da forma mais alegre e convidativa para uma próxima. Esse ciclo retroalimenta esse processo de espetacularização corporal com diversos intuitos, mas podemos assegurar que independente de quais sejam os objetivos iniciais e os que se modificam no “entre”, sempre acontecem aprendizagens. São dois territórios contínuos de aprendizagem: o corpo individual e o corpo coletivo (o facebook).
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