METODOLOGIAS ATIVAS E NEUROAPRENDIZAGEM

CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA COGNITIVA PARA O LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA (LEM)

Autores

  • Márcio Ponciano dos Santos Secretaria de Educação do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0002-4593-4179
  • Rafael Ramos Longuinhos Secretaria de Educação do Estado da Bahia

Palavras-chave:

Aprendizagem Significativa, Laboratório de Ensino de Matemática, Metodologias Ativas, Princípios Neurocognitivos

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo identificar e caracterizar trabalhos que abordem sobre Laboratório de Ensino de Matemática (LEM), utilizando lentes da Neurociência Cognitiva para destacar possíveis articulações, fragilidades e potencialidades no processo de construção do conhecimento matemático. Ancorou-se o estudo na hipótese de que existem obstáculos, os quais dificultam as formas de abordagens dos conteúdos ligados ao ensino de matemática, e se vislumbra no uso do LEM e de princípios neurocognitivos uma alternativa para minimizar as dificuldades desse panorama. As principais bases teóricas desta investigação estruturaram-se na institucionalização conceitual de duas áreas do conhecimento: ensino de matemática, com base nas pesquisas de Lorenzato (2009) e Santos (2019); e os aportes da Neurociência Cognitiva, por meio dos estudos de Kandel, Schwartz e Siegelbaum (1991), Gazzaniga, Ivry e Mangun (2006), Lent (2002), Willingham (2011) e Cosenza e Guerra (2011). A condução metodológica teve como norte a pesquisa bibliográfica, identificando os trabalhos que apresentam similaridade/proximidade com a pesquisa em curso, destacando fragilidades e potencialidades em seu uso. Identificou-se que as pesquisas envolvendo matemática, laboratório e neurociência concentram-se, em sua maioria, em investigações com vieses mais técnicos envolvendo pesquisas desenvolvidas em laboratórios. Nesse sentido, não foram encontrados trabalhos articulando o LEM e a Neurociência Cognitiva. Por fim, concluiu-se que articular ao LEM as justificativas pautadas em pressupostos neurocognitivos potencializa o processo de aprendizagem de conteúdos matemáticos, que são tidos como difíceis de serem compreendidos. Assim, permitem que as aprendizagens se tornem significativas para os aprendentes.

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Biografia do Autor

Rafael Ramos Longuinhos , Secretaria de Educação do Estado da Bahia

Mestre em Ensino de Astronomia pelo Programa de Pós-Graduação em Astronomia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Professor efetivo de Biologia da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Especialista em Gênero e Sexualidade na Educação pelo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Tecnologias e Educação Aberta e Digital pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em convênio com a Universidade Aberta de Portugal (UAB/PT). Especialista em Ensino de Química e Biologia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Especialista em Educação Afetiva e Sexual pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Especialista em Biologia Celular e Molecular pela Faculdade Única de Ipatinga. Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário Claretiano. Licenciado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci / Universidade Estadual de Feira de Santana. Licenciado em Química pelo Centro Universitário FAVENI. Bacharel em Ciências da Natureza pela Universidade Estácio de Sá.

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

Santos, M. P. dos, & Longuinhos, R. R. (2023). METODOLOGIAS ATIVAS E NEUROAPRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA COGNITIVA PARA O LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA (LEM). Revista De Educação Da Universidade Federal Do Vale Do São Francisco, 13(32). Recuperado de https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/2213