ACOLHIMENTO EM SAÚDE NO BRASIL

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Adriele Vitória da Silva Rocha UNIVASF/ Estudante de Psicologia e integrante do PET-Saúde
  • Ana Paula Medeiro Lima UNIVASF/ Estudante de Medicina-Veterinária e integrante do PET-Saúde
  • André Santos da Silva UNIVASF/ Professor do Colegiado de Farmácia e Tutor do PET-Saúde
  • Gloria Maria Pinto Coelho UNIVASF/ Professora do colegiado de Enfermagem e Tutora do PET-Saúde
  • Gustavo Barbosa Viana UNIVASF/ Estudante de Psicologia e integrante do PET-Saúde
  • Joselúcia Lauriano de Lira UNIVASF/ Estudante de Medicina e integrante do PET-Saúde
  • Mariane Valesca de Menezes Lacerda UNIVASF/ Estudante de Enfermagem e integrante do PET-Saúde
  • Tâmara Rafaelly do Nascimento Barros UNIVASF/ Estudante de Farmácia e integrante do PET-Saúde
  • Vanessa Kelly Viana da Silva UNIVASF/ Estudante de Psicologia e integrante do PET-Saúde

Palavras-chave:

Acolhimento, Humanização da assistência, Sistema único de Saúde

Resumo

Este artigo apresenta uma revisão sistemática baseada na metodologia PRISMA acerca de estratégias de acolhimento em saúde. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados eletrônicas MedLine, Lilacs, Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/BIREME). Utilizou-se para busca a combinação dos descritores “Acolhimento/User Embracement” e “Interprofissional/Interprofessional”, em português e inglês, respectivamente. A consulta retrospectiva visou selecionar artigos publicados entre os anos de 2009 e 2020 e, a partir dos critérios de elegibilidade, foram obtidos 11 manuscritos para análise quali-quantitativa. Os resultados demonstraram que: 54% das publicações referem-se à região Sul do país; a média de publicação limitou-se a um artigo por ano; as principais estratégias elencadas para realização e aperfeiçoamento do acolhimento foram a escuta interessada, atendimento individualizado, construção de vínculo, Acolhimento com Classificação de Risco, adequação do espaço físico, ampliação da equipe profissional e viabilização de capacitações; ainda, foram pontuados como entraves para o acolhimento: a falta da qualificação, carência de compreensão e discussões sobre o tema, conflito no entendimento e execução de triagem e acolhimento, tecnificação da prática do acolhimento e limitação na estrutura física das unidades. Conclui-se que não existe uniformidade nos serviços de saúde em relação às estratégias utilizadas e o processo de acolhimento se encontra fragilizado em relação ao proposto pela Política Nacional de Humanização. É necessário que ocorra maior divulgação de conhecimento científico sobre o tema, bem como sejam realizados estudos que abordem estratégias e práticas exitosas de acolhimento.

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Publicado

2020-12-29

Como Citar

Adriele Vitória da Silva Rocha, Ana Paula Medeiro Lima, André Santos da Silva, Gloria Maria Pinto Coelho, Gustavo Barbosa Viana, Joselúcia Lauriano de Lira, Mariane Valesca de Menezes Lacerda, Tâmara Rafaelly do Nascimento Barros, & Vanessa Kelly Viana da Silva. (2020). ACOLHIMENTO EM SAÚDE NO BRASIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista De Educação Da Universidade Federal Do Vale Do São Francisco, 11(24), 69–99. Recuperado de https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/1099