A EMPATIA COMO INSTRUMENTO PARA A HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE

LIÇÕES DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL

Autores

  • Loraine Souza Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Paula Hokama Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Newton Hokama Faculdade de Medicina de Botucatu Unesp

Palavras-chave:

Empatia. Vínculo. Política Nacional de Humanização. Política de Gestão., Empatia, Vínculo, Política Nacional de Humanização, Política de Gestão

Resumo

A ausência de empatia nas relações pessoais pode comprometer a resolutividade e a satisfação dos usuários dos serviços de saúde, bem como perpetuar conflitos relacionais entre os servidores. Investimentos insuficientes para a qualificação técnica, para treinamento das habilidades de trabalho em equipe e para o aumento da resiliência potencializam o desconforto e desmotivam os profissionais. Consequente à perda de vínculo entre profissional de saúde e sua missão, o atendimento ao usuário torna-se automatizado. Sendo assim, objetiva-se discutir a empatia como ferramenta a ser utilizada para o aprimoramento da comunicação interpessoal e interprofissional, em vista das diretrizes da Política Nacional de Humanização. A empatia pode ser incorporada como um instrumento capaz de melhorar o convívio entre os servidores e o relacionamento destes com os usuários, contribuindo para a eficácia, eficiência e satisfação na produção em saúde – finalidade prima da humanização. Este artigo é resultado das reflexões de uma aluna, concebidas durante um curso de especialização sobre a Humanização em Saúde.

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Biografia do Autor

Loraine Souza, Faculdade de Medicina de Botucatu

Meu nome é Loraine Campos de Souza, tenho 28 anos. Comecei minha inserção no mundo da prática profissional em abril de 2009, como estagiária na prefeitura de Itapuí (CIEE), cidade onde resido. Em 2011, fui contratada, através de cargo comissionado, como Assessora Administrativa no setor da saúde. Em 2012, fui aprovada em concurso e contratada como atendente, permanecendo neste vínculo até hoje. Trabalhei com programas governamentais como Bolsa família, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), ESUS, entre outros. Sou graduada em Biomedicina, atuo na Vigilância Epidemiológica, responsável local pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Controle Logístico de Insumos Laboratoriais (SISLOGLAB), Controle das doenças Diarréicas Agudas (SIVEP DDA), Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), o quadro epidemiológico municipal, serviços/ações em saúde na prevenção de epidemias, e campanhas do calendário nacional da Saúde. Graduei em Biomedicina pela Universidade Paulista de Bauru no ano de 2015. Especializei-me em Estratégia em Saúde da família pela Universidade Federal de São Paulo em 2017 com titulação em Saúde Pública. Possuo o Título de Especialista em Hematologia e Banco de Sangue pela Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto (2018). Finalizei o curso de especialização em “Humanidades e Humanização no Campo de Saúde” em junho de 2019, pela Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp.

Paula Hokama, Faculdade de Medicina de Botucatu

Professora Assistente Doutor do Departamento da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. Residência Médica em Hematologista-Hemoterapêuta e Oncologia Clínica.

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Publicado

2020-05-04

Como Citar

Campos de Souza, L., de Oliveira Montandon Hokama, P., & Hokama, N. (2020). A EMPATIA COMO INSTRUMENTO PARA A HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE: LIÇÕES DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL. Revista De Educação Da Universidade Federal Do Vale Do São Francisco, 10(21), 148–167. Recuperado de https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/1064

Edição

Seção

Dossiê Temático: Ensino da Comunicação em Saúde