ETNOMATEMÁTICA E PEDAGOGIA DECOLONIAL NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM ESTUDANTES LGBTQI+

Autores

  • Gabriela Barbosa Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • VICTOR GIRALDO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
  • Cleber Dias da Costa Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Palavras-chave:

Licenciatura em Matemática; Pedagogia Decolonial; Etnomatemática; LGBTQI .

Resumo

Neste artigo discutimos os dados de uma pesquisa que tem como objetivo identificar as contribuições para a formação inicial de professores de matemática do estágio em um projeto que oferece aulas de matemática para um grupo formado por estudantes que pertencem ao grupo LGBTQI+ (gays, lésbicas, bissexuais,  transgêneros, queers, intersexuais e outras orientações que se diferenciam da heteronormatividade), grupo reconhecidamente subalternizado da sociedade brasileira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em educação com características de um estudo de caso em que duas estudantes de Licenciatura em Matemática foram entrevistadas e tiveram suas atuações acompanhadas durante dois anos. A análise de dados, fundamentada principalmente nos princípios da Etnomatemática, da Pedagogia Decolonial, permitiu concluir que, entre as práticas que mais impactaram suas crenças e concepções relacionadas ao ensino de Matemática, destacam-se aquelas que salientam aspectos do respeito à diversidade cultural nas aulas. Constatamos também que a participação no projeto contribuiu, ainda, para que as licenciandas compreendessem que a contextualização e a flexibilização dos temas são ações fundamentais para que a Matemática, nas aulas, esteja a serviço da conscientização e da reflexão sobre as desigualdades sociais brasileiras.

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Publicado

2021-04-03

Como Citar

Barbosa, G., GIRALDO, V., & Neto, C. D. da C. (2021). ETNOMATEMÁTICA E PEDAGOGIA DECOLONIAL NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM ESTUDANTES LGBTQI+. Revista De Educação Da Universidade Federal Do Vale Do São Francisco, 11(24), 393–425. Recuperado de https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/1498